Na
manhã de 26
de Agosto de 1999, o Partido dos trabalhadores liderados Por Lula e
outros, marchavam rumo ao Planalto ,com objetivo,de derrubar o
Governo de Fernando Henrique Cardoso, através da mobilização das
massas. FHC com sabedoria,permitiu a manifestação, não aceitando a
provocação,não usando forças militares,a jornada do PT aconteceu
sem incidentes e a marcha esvaziou-se pela manobra do governo,em não
reprimir.
Conhecida
como marcha dos 100 mil ou Marcha 26 de Agosto .esta manifestações
contava com todos os Partidos de Esquerda,Movimentos sociais,
movimentos sindicais, Sob a liderança de Luís Inácio Lula da Silva
do,Partido dos Trabalhadores
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Por
novas eleições presidenciais
TARSO
GENRO
"A nação brasileira está colocada diante do mais
grave desafio da história da República. Precisamos definir
rapidamente, diante do processo em curso de acelerada degradação
nacional e de desagregação social, no bojo da nossa maior crise
econômica do século, se o Brasil será uma nação soberana, capaz
de afirmar sua autonomia no contexto internacional, ou se nos
transformaremos definitivamente em servos de uma ordem global
totalitária, que nos recusa o direito de partilhar minimamente das
conquistas civilizatórias da humanidade.
O governo brasileiro já
não dirige o país. Fernando Henrique abdicou da responsabilidade
constitucional de governar, transferindo-a para os gestores dos
organismos financeiros das grandes potências e para os especuladores
internacionais. Perdeu a autoridade e a credibilidade -interna e
externamente-, induzindo o país a uma situação de anomia cujo
desfecho, ironicamente, vem sendo adiado apenas pela regulação
predatória imposta pelo FMI, que organiza precariamente o caos para
combinar seus dois objetivos estratégicos: esgotar todas as
possibilidades de expropriação da nação e constituir mecanismos
protetivos para minimizar os efeitos da "quebra" do Brasil
nas economias de países hegemônicos.
O desfecho dessa situação
de ingovernabilidade poderá ser ainda mais grave: são visíveis os
sinais de que a deterioração econômica contém a possibilidade
concreta de uma crise institucional, que poderá comprometer a ordem
constitucional já debilitada e, pela via autoritária -tão sedutora
para as nossas elites-, impor à sociedade os "ajustes"
preconizados pela ordem global. Mesmo que para tanto o "poder
real" tenha que sufocar a reação legítima da sociedade civil
e, no limite, reprimir seletiva ou ostensivamente os movimentos
sociais.
A nação brasileira, diante de um presidente apático,
inepto e irresponsável, precisa reagir com os instrumentos que a
Constituição autoriza, mobilizando todas as energias da sociedade
civil na perspectiva da construção de um novo contrato social. Não
de um "pacto social" -artifício de que as elites lançam
mão em situações de risco para preservar seus interesses
exclusivistas-, mas de um "contrato" que dê base à
formação de uma nova maioria, na sociedade e no Parlamento, para
recolocar o Estado a serviço da nação ameaçada. Um "contrato
social" que viabilize a inserção soberana, interdependente e
cooperativa do país na ordem internacional, que oriente a
reintegração social e regional do país, que, enfim, tenha a
capacidade de constituir os pressupostos de um projeto nacional capaz
de conduzir o país a um patamar compatível com o atual estágio das
conquistas científico-tecnológicas e com os valores democráticos e
humanistas da modernidade.
Após frustrar irremediavelmente a
generosa expectativa da nação, resta a Fernando Henrique uma única
atitude: reconhecer o estado de ingovernabilidade do país e propor
ao Congresso uma emenda constitucional convocando eleições
presidenciais para outubro, dando um desfecho racional ao seu segundo
e melancólico mandato, que terminou antes mesmo de começar.
A
sociedade brasileira, democraticamente, precisa superar o estupor e a
letargia e desencadear um amplo processo de mobilização capaz de
articular todos os sujeitos interessados na reestabilização
econômica e social do país, para sensibilizar o Congresso e chamar
o presidente à razão.
Não se trata de propor um "pacto"
para prolongar artificialmente a agonia da nação. Trata-se de
reconstruir economicamente o país, o que só será possível pelo
rompimento do círculo perverso de dependência ao capital
especulativo, inaugurando um novo ciclo de desenvolvimento com
geração de emprego, uma nova etapa de acumulação pública e
privada, de proteção do parque produtivo instalado e de criação
de um consistente mercado de massas. E de viabilizar o aprofundamento
do Estado democrático de Direito, com a defesa da Constituição e
das instituições nacionais e com a plena afirmação da cidadania,
constituindo os fundamentos para um novo projeto nacional capaz de
reconciliar o Estado com a sociedade e a história com o nosso
destino de nação soberana.
Tarso Genro, 51, advogado, é membro
do Diretório Nacional do PT. Foi prefeito de Porto Alegre (RS) de
1993 a 1996 e deputado federal de 1989 a 1990."
E
ainda houve uma 2 tentativa em 2001,uma reedição da marcha dos
100mil, que não obteve êxito.





Se
manifestar neste país, é considerado ato democrático,mesmo na
época do período militar. Lula se projetou politicamente liderando
greves e manifestações no período do governo militar. A
ditadura,como os partidos de esquerda se referem, não era para as
autenticas manifestações pacífica, a dita ditadura, era para
aqueles que tentavam subverter a democracia, as que tinham viés
ideológico,que visavam o comunismo em solo brasileiro.
È
temerário,ver um partido que chegou ao poder, se valendo dos
mecanismo democráticos, entre eles a liberdade de se manifestar
pacificamente, tentar rotular manifestações populares,como as
Jornadas de Junho de 2013 e agora as Jornadas de Novembro de 2014 de
golpe contra o governo.
É
próprio das ditaduras de republiquetas da América Latina, assim
agirem, para se manterem no poder, sem questionamentos do povo, é
inegável o alinhamento do PT com estas ditaduras,é inegável que o
Foro de São Paulo entidade internacional,criada por lula e Fidel
Castro,de Cuba é a estrutura politica,que tem sequestrado as
democracias de países vizinhos como a Venezuela Colômbia,Suriname,
Bolívia Argentina etc Se o fundador é o próprio Lula ,aqui já
estamos na parte final desde processo.
Tivemos
um pleito eleitoral mais estranho, em matéria de gestão,como nunca
antes visto no
período pós governo militar. Temos um acúmulo de escândalos
evolvendo corrupção neste governo que por si,já nos levam às
ruas,para pedir um basta. Diante de tanto aparelhamento do Estado
implementado pelo governo do PT,não temos mais onde recorrer,senão
as marchas patrióticas,apartidárias ,pacíficas e espontâneas ,que
surgem em prol do fim da impunidade,fim da corrupção e
aparelhamento das instituições. Se vamos rotular,todo e qualquer
manifestação de golpe contra o PT,rotulemos também as do passado.
Pedir impeachment de um governo,é amadurecimento da democracia, e
por muito menos do que vem acontecendo hoje o PT liderou através da
UNE o Golpe contra Fernando Collor de Melo, o golpe dos golpes. Será
que eles irão dizer que não era golpe era manifestações contra a
corrupção?
Flávio
Olive