@OTogaPreta

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O MANTRA DO PT : "É GOLPE CONTRA O PT" ANALOGIA DOS FATOS!


Na manhã de 26 de Agosto de 1999, o Partido dos trabalhadores liderados Por Lula e outros, marchavam rumo ao Planalto ,com objetivo,de derrubar o Governo de Fernando Henrique Cardoso, através da mobilização das massas. FHC com sabedoria,permitiu a manifestação, não aceitando a provocação,não usando forças militares,a jornada do PT aconteceu sem incidentes e a marcha esvaziou-se pela manobra do governo,em não reprimir.
Conhecida como marcha dos 100 mil ou Marcha 26 de Agosto .esta manifestações contava com todos os Partidos de Esquerda,Movimentos sociais, movimentos sindicais, Sob a liderança de Luís Inácio Lula da Silva do,Partido dos Trabalhadores
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Por novas eleições presidenciais
TARSO GENRO

"A nação brasileira está colocada diante do mais grave desafio da história da República. Precisamos definir rapidamente, diante do processo em curso de acelerada degradação nacional e de desagregação social, no bojo da nossa maior crise econômica do século, se o Brasil será uma nação soberana, capaz de afirmar sua autonomia no contexto internacional, ou se nos transformaremos definitivamente em servos de uma ordem global totalitária, que nos recusa o direito de partilhar minimamente das conquistas civilizatórias da humanidade.
O governo brasileiro já não dirige o país. Fernando Henrique abdicou da responsabilidade constitucional de governar, transferindo-a para os gestores dos organismos financeiros das grandes potências e para os especuladores internacionais. Perdeu a autoridade e a credibilidade -interna e externamente-, induzindo o país a uma situação de anomia cujo desfecho, ironicamente, vem sendo adiado apenas pela regulação predatória imposta pelo FMI, que organiza precariamente o caos para combinar seus dois objetivos estratégicos: esgotar todas as possibilidades de expropriação da nação e constituir mecanismos protetivos para minimizar os efeitos da "quebra" do Brasil nas economias de países hegemônicos.
O desfecho dessa situação de ingovernabilidade poderá ser ainda mais grave: são visíveis os sinais de que a deterioração econômica contém a possibilidade concreta de uma crise institucional, que poderá comprometer a ordem constitucional já debilitada e, pela via autoritária -tão sedutora para as nossas elites-, impor à sociedade os "ajustes" preconizados pela ordem global. Mesmo que para tanto o "poder real" tenha que sufocar a reação legítima da sociedade civil e, no limite, reprimir seletiva ou ostensivamente os movimentos sociais.
A nação brasileira, diante de um presidente apático, inepto e irresponsável, precisa reagir com os instrumentos que a Constituição autoriza, mobilizando todas as energias da sociedade civil na perspectiva da construção de um novo contrato social. Não de um "pacto social" -artifício de que as elites lançam mão em situações de risco para preservar seus interesses exclusivistas-, mas de um "contrato" que dê base à formação de uma nova maioria, na sociedade e no Parlamento, para recolocar o Estado a serviço da nação ameaçada. Um "contrato social" que viabilize a inserção soberana, interdependente e cooperativa do país na ordem internacional, que oriente a reintegração social e regional do país, que, enfim, tenha a capacidade de constituir os pressupostos de um projeto nacional capaz de conduzir o país a um patamar compatível com o atual estágio das conquistas científico-tecnológicas e com os valores democráticos e humanistas da modernidade.
Após frustrar irremediavelmente a generosa expectativa da nação, resta a Fernando Henrique uma única atitude: reconhecer o estado de ingovernabilidade do país e propor ao Congresso uma emenda constitucional convocando eleições presidenciais para outubro, dando um desfecho racional ao seu segundo e melancólico mandato, que terminou antes mesmo de começar.
A sociedade brasileira, democraticamente, precisa superar o estupor e a letargia e desencadear um amplo processo de mobilização capaz de articular todos os sujeitos interessados na reestabilização econômica e social do país, para sensibilizar o Congresso e chamar o presidente à razão.
Não se trata de propor um "pacto" para prolongar artificialmente a agonia da nação. Trata-se de reconstruir economicamente o país, o que só será possível pelo rompimento do círculo perverso de dependência ao capital especulativo, inaugurando um novo ciclo de desenvolvimento com geração de emprego, uma nova etapa de acumulação pública e privada, de proteção do parque produtivo instalado e de criação de um consistente mercado de massas. E de viabilizar o aprofundamento do Estado democrático de Direito, com a defesa da Constituição e das instituições nacionais e com a plena afirmação da cidadania, constituindo os fundamentos para um novo projeto nacional capaz de reconciliar o Estado com a sociedade e a história com o nosso destino de nação soberana.
Tarso Genro, 51, advogado, é membro do Diretório Nacional do PT. Foi prefeito de Porto Alegre (RS) de 1993 a 1996 e deputado federal de 1989 a 1990." 


E ainda houve uma 2 tentativa em 2001,uma reedição da marcha dos 100mil, que não obteve êxito.
 



Se manifestar neste país, é considerado ato democrático,mesmo na época do período militar. Lula se projetou politicamente liderando greves e manifestações no período do governo militar. A ditadura,como os partidos de esquerda se referem, não era para as autenticas manifestações pacífica, a dita ditadura, era para aqueles que tentavam subverter a democracia, as que tinham viés ideológico,que visavam o comunismo em solo brasileiro.
È temerário,ver um partido que chegou ao poder, se valendo dos mecanismo democráticos, entre eles a liberdade de se manifestar pacificamente, tentar rotular manifestações populares,como as Jornadas de Junho de 2013 e agora as Jornadas de Novembro de 2014 de golpe contra o governo.
É próprio das ditaduras de republiquetas da América Latina, assim agirem, para se manterem no poder, sem questionamentos do povo, é inegável o alinhamento do PT com estas ditaduras,é inegável que o Foro de São Paulo entidade internacional,criada por lula e Fidel Castro,de Cuba é a estrutura politica,que tem sequestrado as democracias de países vizinhos como a Venezuela Colômbia,Suriname, Bolívia Argentina etc Se o fundador é o próprio Lula ,aqui já estamos na parte final desde processo.
Tivemos um pleito eleitoral mais estranho, em matéria de gestão,como nunca antes visto no período pós governo militar. Temos um acúmulo de escândalos evolvendo corrupção neste governo que por si,já nos levam às ruas,para pedir um basta. Diante de tanto aparelhamento do Estado implementado pelo governo do PT,não temos mais onde recorrer,senão as marchas patrióticas,apartidárias ,pacíficas e espontâneas ,que surgem em prol do fim da impunidade,fim da corrupção e aparelhamento das instituições. Se vamos rotular,todo e qualquer manifestação de golpe contra o PT,rotulemos também as do passado. Pedir impeachment de um governo,é amadurecimento da democracia, e por muito menos do que vem acontecendo hoje o PT liderou através da UNE o Golpe contra Fernando Collor de Melo, o golpe dos golpes. Será que eles irão dizer que não era golpe era manifestações contra a corrupção?

Flávio Olive



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