Desde
domingo à noite, pipocam na internet cópias de Boletins de Urnas
(BU) nos quais a presidente Dilma aparece com supostos votos
computados antes das 7h. Mas nenhum dos BUs têm registro de horário
de impressão para comprovar a suposta fraude.
Os
Boletins de Urnas são impressos por mesários nas seções, por
regra, após às 17h, findo o horário do pleito, e são afixados nas
portas das mesmas. Antes da eleição, campanha de ONG nas redes
sociais alertou os eleitores para tirarem fotos dos boletins
Quatro
dias após o resultado oficial da eleição presidencial, na qual uma
pequena diferença de votos – diante do contingente nacional –
reconduziu a presidente Dilma (PT) ao segundo mandato, o PSDB
decidiu pedir oficialmente uma investigação da apuração dos
votos.
Em
nota oficial, o partido informa acreditar na segurança da urna e no
processo eleitoral, mas nas entrelinhas deixa claro que vê com
desconfiança a lisura do processo de totalização dos votos das
urnas.
Informa
a nota: “Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior
Eleitoral – TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do
processo eleitoral. Todavia, com a introdução do voto eletrônico,
as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos
votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para
tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros
nos sistemas informatizados''.
“Diante
deste quadro de desconfiança por parte considerável da população
brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB
decidiu apresentar ao TSE, no dia de hoje (30/10), um pedido de
auditoria especial''.
Os
tucanos querem uma comissão especial “formada por pessoas
indicadas pelos partidos políticos, objetivando a fiscalização dos
sistemas de todo o processo eleitoral, iniciando-se com a captação
do sufrágio, até a final conclusão da totalização dos votos''.
Nesta
quinta (30), duas faixas foram fixadas pela manhã na Praça dos Três
Poderes, na frente do Palácio do Planalto, com as inscrições
“Impeachment'' e “Fraude eleitoral''


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